Vazante do rio Paraná 2019-2022

Causas e Impactos

Resumo

A bacia do rio Paraná tem uma extensão de aproximadamente 2.700.000 km com seu principal afluente, o rio Paraguai, envolvendo áreas de contribuição da Bolívia, Paraguai, Brasil e Argentina. De forma sintetica, pode-se afirmar que os caudais do rio Paraná têm origem principalmente nas chuvas que ocorrem nas bacias tributárias do Alto Paraná (Brasil), do rio Iguaçu (Brasil e Argentina) e do rio Paraguai (Paraguai, Argentina e Bolívia).
O regime do rio é sempre caracterizado por ciclos e alternâncias de cheias e vazantes (ou estiagem), estando ambos os extremos presentes com diferentes graus de severidade e extensão temporal.
A respeito da vazante extraordinária ocorrida no período dos anos 2019 e 2022, entre as causas pode-se citar a variabilidade e mudança climática; as alterações nas condições de escoamento devido a mudanças no uso do solo (desmatamento, práticas agrícolas intensivas com monoculturas, eliminação de várzeas naturais, incêndios, canalizações não planejadas e clandestinas); entre outras.
Este tipo de evento extraordinário produz impactos em inúmeros aspectos relacionados com o ambiente fluvial, tais como alterações nos serviços ecossistémicos das zonas húmidas (flora, fauna, qualidade da água, alterações do solo). Também tem impacto nas obras de infraestrutura como tomadas de água para abastecimento e no transporte fluvial de carga entre alguns dos efeitos da referida vazante.
Este número especial da revista apresenta e divulga alguns trabalhos sobre as causas e impactos da vazante extraordinária do rio Paraná no período 2019-2022 através da contribuição das diferentes disciplinas envolvidas nesta edição.
O conteúdo desta secção pode ser de interesse para pesquisadorxs, docentes, técnicxs, estudantes e profissionais ligados ao tema.
O conselho editorial da Revista agradece a contribuição dos profissionais para a sua divulgação.

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Publicado

2023-05-17

Como Citar

Vazante do rio Paraná 2019-2022: Causas e Impactos. (2023). Cuadernos Del CURIHAM. Recuperado de https://cuadernosdelcuriham.unr.edu.ar/index.php/CURIHAM/article/view/198